quinta-feira, 11 de agosto de 2011

AMBIENTE DE TRABALHO III





O problema é que Fulano não me topa



Fulano não "topa" Sicrano, por isso torna difíceis as coisas para esse na empresa. O que vem a ser isso? É um comportamento humano, aceitável, portanto? Não. Isso é mais um comportamento incompetente, pois, quando exercendo funções na empresa, Fulano não tem direito de desgostar de Sicrano e tornar as coisas difíceis. Ao fazê-lo, provoca alguns males muito sérios: o primeiro é contra a empresa, que tem sua eficiência reduzida por conta de comportamento irado caprichoso de um incompetente; o segundo é contra Sicrano, que desgasta-se psicologicamente simplesmente porque teve a infelicidade de trabalhar na empresa onde trabalha um irresponsável; o terceiro é contra o próprio Fulano, pois "quem planta chuva, colhe tempestade" e mais cedo ou mais tarde voltam-se contra ele os resultados de seu comportamento caprichoso.

Trabalhar já é usualmente difícil. Quando entram essas mesquinharias inúteis tudo se complica ainda mais.

Fulano deve refletir:
· De quem tenho "bronca"?· Por que tenho tais "broncas"?· Tenho direito de tê-las, do ponto de vista da empresa que paga meu salário?· Até que ponto estou deixando as "broncas" atrapalharem a empresa?· O que devo fazer para parar com essa mesquinharia?

Por outro lado, Sicrano também tem de interrogar-se:
· Por que Fulano tem "bronca" de mim?· Tenho culpa nisso, isto é, dei razão para essa "bronca"· Como fazer para que isso não atrapalhe a empresa que paga meu salário?· Como levar Fulano a acabar com isso?

Preferências e antipatias pessoais são naturais. Deixar que evoluam e atrapalhem a organização é irresponsabilidade pura e simples.

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