O dia começou com a apresentação, pelo colega Werner Olinto, da RHDA.AD, dos resultados da Pesquisa de Clima Organizacional - PCO. Como houveram inovações nesta pesquisa em relação a realizada em 2008, além da renovação ocorrida desde então, algumas comparações ficaram prejudicadas, mas, de modo geral, os números confirmaram o que os sindicatos vem indicando à empresa há algum tempo, sem cobrar nada...
Terminada a apresentação, passamos a análise de conjuntura preparada pelo Dr. Guilherme Amintas, que mostrava um cenário econômico catastrófico para o futuro, em sua visão, enfatizando a necessidade dos trabalhadores darem sua parcela de contribuição... "Como é que é cara pálida???". Assis Sepp pontuou que a crise é efeito do capitalismo, sempre muito defendido pelas empresas e no qual os trabalhadores apenas sofrem os efeitos, sem ter qualquer forma de intervir nas causas. Carlos Koseki enfatizou que, em face dos números apresentados, ficava otimista quanto a um bom acordo, visto que desde 2004 os acordos apresentam ganhos reais, sem interferência na inflação. Por outro lado, o US$ alto, acima do estimado no orçamento da Itaipu, indica que a empresa pode pagar um abono razoável sem preocupações com estouro de orçamento... Por óbvio que os representantes da empresa não coadunam com esse entendimento...
Passamos então a análise da pauta de reivindicações dos trabalhadores, conduzida de forma inovadora e confusa pelo Dr. Guilherme Amintas, tradicional secretário das reuniões e contra-regras do Sr. Adriano Bardou, que dividiu a pauta em blocos, quais sejam: a das cláusulas contratadas (aquelas nas quais não propomos nenhuma alteração, a não ser, a manutenção da mesma), passando em seguida as que a empresa não tem interesse em contratar (entre elas as relativas a ganho real e abono), ficando as demais "em análise", termo retomado do ACT 2009/2010.
Não obstante o pedido singelo e inconstrangido do Dr. Amintas, de que os sindicatos entendessem e respeitassem a posição da empresa em não contratar certas cláusulas, concentrando as discussões nas cláusulas em análise, as discussões do final do dia se concentraram nas cláusulas não contratadas, sendo ontem discutida a vigência do ACT, a jornada de 6 horas e a questão da troca da folga de sábado por outro dia da semana...
Retomemos as discussões...
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