O dia de hoje começou com a presença do representante da DT, o que proporcionou que retomássemos algumas discussões que haviam ficado "capengas" na semana passada, especificamente, a aplicação do horário fixo na DT e a desobrigação do empregado "compensar" o dia trabalhado no sábado com uma folga na semana, prática essa adotada apenas na DT, segundo o CRT, com o intuito principal de preservar a saúde do trabalhador e de obter amparo legal. Perguntados se a preocupação é a mesma com os 1500 trabalhadores da ME, o CRT sustenta que sim, mas, estranhamente, não é o que nos parece, visto que essa obrigatoriedade ocorre apenas na DT. Como sempre, "coisas" da DT.... Na mesma balada seguiu a discussão sobre o horário flexível, que os sindicatos entendem aplicável a qualquer área da DT e o CRT entende contrariamente.
À partir das colocações do CRT, de que ninguém convenceria ninguém, independente dos argumentos utilizados, e que solicitava que, em nome da celeridade, deixássemos de lado as discussões dos pontos rejeitados pela empresa, passando de pronto aos pontos deixados, conforme entendimento da empresa, "em análise", os sindicatos manifestaram sua oposição, solicitando que a empresa apresentasse sua proposta para encaminhar as assembléias, por entender que o papel de representante dos empregados é de negociar. Se não há negociação, não há razão de manutenção das reuniões.
Após alguns minutos e muitas discussões, algumas bastante acaloradas, a reunião foi encerrada no dia de hoje, por entendimento conjunto de que o clima não era favorável, retomando as negociações à partir desta quarta-feira, às 8:00h.
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