sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ITAIPU - CAMPANHA SALARIAL 2011/2012 - 3° DIA DA 2ª RODADA DE NEGOCIAÇÕES (13/10)

Sabe quanto você custa para Itaipu? A resposta a essa pergunta é dada diariamente pelo CRT aos representantes dos trabalhadores na mesa de negociação. Ainda que justifiquemos que muitos dos pedidos representam investimento, seja em qualidade de vida, seja na imagem institucional da empresa, ou mesmo como medida preventiva de saúde do trabalhador, o que acarretaria uma transposição de custos, aumentando-se os custos na prevenção e reduzindo os mesmos na cura, o entendimento do CRT, porta voz que compartilha da sanha negadora da diretoria da empresa, não consegue ir além dos números absolutos e justificar que o custo é alto.
Essa foi a síntese da discussão desta quinta-feira, como a dos demais dias, é bem verdade, quando foram debatidos os ítens 15, 17 e 18.
A discussão referente à política habitacional, no que afeta os trabalhadores de Curitiba, girou em torno da discussão legal sobre a validade do termo de pactuação, entendendo os sindicatos que a assinatura do mesmo não foi precedida de uma assembléia onde os trabalhadores manifestariam sua vontade, enquanto a empresa entende que o mesmo constitui-se em um "ato jurídico perfeito".
Nos ítens referentes ao plano de saúde, a argumentação geral é a de que os custos são impeditivos, agregando-se a este os argumentos de que os pedidos carecem de homologação pela ANS (no caso da vacina do HPV), a anterior indenização (em relação às sessões de psicologia), a controvérsia que envolve o procedimento (em relação ao Pilates).
Em relação a estender a cobertura do PAMHO aos pais e mães dos empregados sem esse benefício, inquirido sobre a prática recentemente adotada na MD, o CRT ficou de verificar junto à diretoria e voltar à discussão posteriormente.
Os argumentos dos representantes dos trabalhadores, ainda que bastante profícuos, não encontram espaço na cristalizada posição do CRT/Diretoria. Mas somos insistentes e, por entendermos que os pedidos estão longe de serem heréticos, ainda que o CRT tente demonstrar o contrário, continuaremos com a defesa fundamentada dos pontos de interesse da classe trabalhadora.
Esta sexta-feira começará com a discussão do ganho real e do abono salarial.

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