A segunda rodada de negociações encerrou no final da manhã desta sexta-feira, 14 de outubro, sem uma mudança de panorama. Os representantes empresariais permanecem desfiando a cantilena bem ensaiada do não, não, não e não. Da parte dos sindicatos, fazendo uso dos bem ensaiados e fortes argumentos que dispomos, continuamos na tentativa de mudar a música.
Nesta manhã foram discutidos os ítens 20.1, 23, 24 e 26c.
Em relação ao ganho real o discurso é a crise mundial e a preocupação do governo em manter o "dragão" da inflação distante, neste caso, às custas do trabalhador. O governo, conforme dito pelos representantes do CRT, corta na pele; enquanto isso, é no sangue do peão que esse mesmo governo se socorre com o falso argumento de que o ganho real é o vilão da história. Os sindicatos sinalizam que esse é um item importante se a intenção é tentar conseguir um acordo em mesa de negociação.
A mesma toada seguiu em relação ao abono salarial, com o acréscimo de que entendem que o abono é tradição na Itaipu, mas que paradigmas devem ser quebrados para adequr a empresa ao praticado no setor elétrico. Novamente os sindicatos salientam a importância desse ponto para fechamento das negociaçoes em mesa.
Por fim foi tratado sobre o concurso interno, quando a empresa entende que foi uma evolução o instituto do teste seletivo externo, que é democrático e outros tantos argumentos que conhecemos. Os sindicatos entendem que o concurso interno pode conviver pacificamente com o teste seletivo externo, não servindo um como óbice do outro. Inclusive a normativa interna que trata do concurso interno continua viva no regramento de pessoal da entidade, apenas não sendo praticada, inclusive em dissonancia com o estabelecido em acordo, que estabelece que todo teste seletivo externo deveria ser precedido por concurso interno, o que não ocorreu com o presente o atual teste seletivo externo que encontra-se com inscrições abertas.
Na manhã de terça-feira, 18 de outubro, as reuniões serão retomadas do ponto que paramos hoje.
Abraços.
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